Gostaria de contar uma história:

O João é um menino de 6 anos e tem um irmão mais velho – Roberto – de 13 anos. Eles moram com seus pais em uma casa que faz parte de uma pequena vila formada por mais algumas casas. As famílias forma uma comunidade com valores compartilhados e com atividades colaborativas. Uma casa maior possui a infraestrutura compartilhada com uma ampla cozinha, sala de jantar, lavanderia, biblioteca, sala de ginástica, oficina de artes e espaço de lazer, tudo coletivo.

O João e o Roberto não frequentam a escola, pois aprendem e estudam em uma escola livre onde o aprendizado acontece sem o modelo rígido da escola tradicional. Educadores facilitam o aprendizado e auxiliam no caminho de aprendizado de cada aluno. O objetivo final do estudo não é o vestibular, mas aprender de forma independente e na busca por TALENTOS PESSOAIS. Algumas crianças frequentam escola tradicional, mas participam da escola livre no outro período. Esta escola recebe crianças que não moram na vila, gerando renda para a comunidade.

Jovens na idade de fazer faculdade não são obrigados a prestar vestibular, eles são estimulados a serem empreendedores e atuarem de forma ativa para gerar renda com trabalhos em projetos com mentores.

Há um espaço de coworking para as pessoas que trabalham como profissionais liberais ou que possuem seu próprio negócio. Este espaço pode receber pessoas que não moram no vila e há uma metodologia de colaboração financeira para tornar o coworking um espaço sustentável e lucrativo.

Carros, bicicletas, equipamentos como furadeiras e outras ferramentas são compartilhados. Uma horta comunitária produz grande parte dos alimentos consumidos na comunidade. As refeições são organizadas de maneira colaborativa e em escalas, com isso as pessoas otimizam o tempo. Quem trabalha em empresas e não pode contribuir com TEMPO, faz a contribuição financeira adicional para contratação de uma pessoa responsável pela cozinha.

As compras são realizadas de forma coletiva, gerando uma grande economia para todos.

Um dos principais valores desta comunidade é a CONFIANÇA. O cuidado com as crianças é uma responsabilidade de TODOS e não apenas dos pais de forma individual. As pessoas idosas, por terem mais tempo, ajudam a cuidar das crianças pequenas.

Gostou da história? Pena que AINDA não é real, mas é uma tendência mundial. Que sentimentos você teve ao ler o texto? Ficou com o DESEJO de fazer parte de uma comunidade assim? O que te impede de começar?

Algumas tags estão relacionadas ao texto: #Cohousing #Cocriação #EconomiaCriativa #EconomiaCompartilhada #EconomiaColaborativa #Reciprocidade #Desescolarização #Ecovilas #Reciprocidade

O texto acima foi uma inspiração e o resultado de alguns anos de uma grande transição pessoal. Sou empreendedor digital desde 1998 e consegui abrir e quebrar 3 agências digitais. Ajudei MILHARES de pessoas em cursos/palestras presenciais e online, já publiquei mais de MIL vídeos no Youtube que somados já passam de 1 milhão de visualizações. Sei que alguns Youtubers profissionais passam de 1 milhão com apenas 1 vídeo, mas sei que meus vídeos tem ajudado milhares de pessoas a aprenderem e refletirem.

Me afastei do Marketing Digital e me tornei especialista em Apresentações com Prezi que é uma alternativa incrível ao PowerPoint. Me tornei palestrante profissional e mergulhei de cabeça na área de educação.Esta paixão me levou a participar de uma competição de projetos inovadores em educação e sair como vencedor com a ideia da Konfide Geeks que será a maior Escola Online de Programação e Robótica para Crianças. Vejam o vídeo do pitch de 5 minutos clicando no link abaixo.

http://konfidegeeks.com.br/sobre

Tive que recorrer em alguns momentos da minha trajetória empreendera a empréstimos de amigos e do meu pai que se aposentou com 51 anos de Petrobrás. Infelizmente, sem orgulho que deveria ter de uma empresa que é patrimônio do Brasil. Minha esposa é engenharia civil e tem sido uma heroína em aguentar um “empreendedor em transição“.

Com 47 anos e tanta dedicação como empreendedor, sou um fracasso?

Nos últimos anos, tenho me dedicado a criar grupos colaborativos como www.SBAP.com.br (Apresentações), www.Elementa.com.br (Marketing Digital), www.Palestrantes.tv, www.Wikisocial.com.br (rede de voluntários para criar Sites para ONGs), www.AcademiaKonfide.com.br (Rede de Ensino e Aprendizagem).

Conversando com MUITAS pessoas (muitas mesmo), percebo que grande parte delas está em uma situação financeira complicada. Parte das pessoas são profissionais independentes como eu. Porém, uma grande parte das pessoas, principalmente as mais velhas (acima dos 4o anos), perderam o emprego ou saíram do emprego e estão em buscas INDEPENDENTES de conseguir se destacar como COACH, palestrante ou empreendedor digital. OBSERVANDO com atenção, consegui perceber que há alguns ERROS BÁSICOS:

  • Competição/escassez – Ainda estamos com o “MindSet” da competição/escassez. Isso leva a tentativas isoladas de ser o MELHOR e ganhar mais DINHEIRO.
  • Persuasão/EGO – Ninguém quer ter a sensação de ser DESEMPREGADO. Por isso, buscam oportunidades em nichos como Coaching, Palestras e InfoProdutos. Somos (me incluí, ok?) vítimas do EGO de achar que não podemos expor fragilidade e acabamos PERSUADIDOS a investir em cursos para nos tornarmos ALGO e deixar de ser DESEMPREGADO. Infelizmente, a maioria dos Coaches, Palestrantes e Infoprodutores não consegue gerar $$$.
A Lala Deheinzelin em seu curso de Fluxonomia 4D explica que falta CHÃO ou LASTRO para maioria das pessoas. Veja um trecho do curso.

Como sair deste dilema?

Seria bom PARAR, RESPIRAR e REFLETIR.

Vivemos um mundo em TRANSIÇÃO, sério! Basta refletir: Você acredita que o mundo baseado em consumo e competição é o melhor que a raça humana consegue chegar?

Vejam este vídeo onde explico porque decidi me tornar um Fluxonomista 4D e a explicação da Lala sobre Fluxonomia 4D.

Basta OBSERVAR e iremos notar grandes movimentos como: Alimentos orgânicos, ocupação das praças, ecovilas, busca de propósitos, trabalhar em algo que dá prazer, aprender de forma livre, crise da escola tradicional, infoprodutos e cursos online, energia limpa, coworking e diversos outros movimentos e SINAIS DO FUTURO.

Neste excelente vídeo da websérie #EuSouL do Pedro Céu, ele entrevista Eduardo Marinho que é um filósofo de rua “Quando observo o que absorvo”. Os vídeos do Pedro Céu são incríveis e ele precisa de APOIO para criar mais entrevistas (https://apoia.se/cocriativo).

Vivemos em uma sociedade baseada no MEDO que leva à opressão. Esta é uma herança da era industrial que gerou uma sociedade consumista baseada em COMPETIÇÃO e ESCASSEZ.

Como seria se a CONFIANÇA fosse a base da sociedade?

Um dos exercícios do curso de Fluxonomia 4D é sempre se perguntar: E SE…. POR QUE NÃO?

E se as pessoas confiassem nas outras pessoas como em uma tribo indígena?

Por que não criar espaços para VIVER, conviver, aprender/ensinar e trabalhar JUNTOS?

Vejam o vídeo sobre a Ecovila Findhorn que fica na Escócia e recebe visitantes de todo mundo. Findhorn é um modelo a ser seguido e é uma prova do FUTURO DESEJÁVEL que queremos.

Ecovila Findhorn, Escócia (Good News – 27/09/12) from Marcelo Magalhães on Vimeo.

Como funciona uma cohousing?

Estas comunidades urbanas, são guiadas pelo espírito de solidariedade e respeito ao meio ambiente

Lá os moradores compartilham espaços e experiências com seus vizinhos. As cohousings surgiram na Dinamarca, nos anos 60 e atualmente existem principalmente nos EUA e na Europa. Uma forte característica das cohousings é seu desenho arquitetônico. Por isso, normalmente, elas nascem do zero, com os futuros proprietários dando palpites em todos os estágios de sua construção – do desenho da planta aos materiais que serão usados.

Arquitetura que une
A disposição das casas é planejada para fortalecer a proximidade entre os moradores. Em geral, são construídas de 20 a 40 residências, umas de frente para as outras, com jardins e áreas de lazer entre elas.

Casa própria
Cada família vive com privacidade em sua própria casa, mas convive com toda a comunidade, por exemplo, na hora das refeições, feitas na cozinha coletiva.

Vida comunitária
A chamada common house possui uma ampla cozinha, sala de jantar, lavanderia, biblioteca, sala de ginástica, oficina de artes e espaço de lazer, tudo coletivo.

Divisão de trabalho
Os moradores dividem tarefas, como o cuidado com hortas e jardins e a varrição das calçadas. Em uma oficina coletiva, ficam os equipamentos para essas atividades.

Respeito ao meio ambiente
Os moradores utilizam transportes alternativos. Os espaços ao ar livre são pensados para os pedestres. O estacionamento fica em uma área periférica.

Colaboração
É comum os carros e as bicicletas serem compartilhados e os pais fazerem uma escala para levar e buscar as crianças na escola. As decisões sobre a comunidade são tomadas por todos, sem hierarquia.

Autores: Leandro Sarmatz, Mariana Lacerda e Yuri Vasconcelos
Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/cidade/conteudo_418857.shtml

Receitas para Ser Feliz – Vamos criar Futuros Desejáveis?

Em 2012, conheci o livro “Criando Futuros Desejáveis” da Lala Deheinzelin. Clique na imagem para fazer o download.

A vida nos leva a caminhos inesperados, mas surpreendentes. Os fracassos, as doenças e outras dores nos levam a mudar de direção. Meus fracassos financeiros, me levaram a participar do curso de Fluxonomia 4D da Lala onde conheci a minha sócia e cocriadora no projeto Receitas para Ser Feliz. O objetivo será ajudar a ser a PONTE para as pessoas encontrarem o seu CAMINHO para SER FELIZ.

Buscamos patrocinadores e colaboradores.

“O futuro é fruto dos sonhos do passado e escolhas do presente”. Lala Deheinzelin

O que você vai escolher? Vamos ser felizes Agora Jah?

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