Quando eu era jovem…

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Supertramp foram uma das bandas que marcaram minha adolescência e o sucesso “The Logical Song” faz parte da memória de muitos da minha geração. Lembro da frase “Quando eu era jovem…” e lembrei de tantos SONHOS que tinha e que não se tornaram realidade. Acredito que na medida que ficamos mais velhos, essa frase traz mais reflexões.

Vendo a letra da música hoje, percebo a profundidade da pergunta “Quem eu sou?”.

A letra da música é uma crítica a nossa perda da magia da infância quando temos a sensibilidade de apreciar a beleza da vida e dos milagres que nso rodeiam. Nesta entrevista, Roger Hodgson conta a história por trás da música e como o sistema educacional não ajuda a valorizar os talentos individuais e ajudar manter o brilho das crianças que sabem como admirar tudo ao seu redor.

“Imediatamente, Hodgson recitou as palavras que rimavam: intelectual, radical … lógico. E naquele momento, todo o conceito da música entrou em foco. “Logo de cara, eu sabia o que queria dizer. A música nasceu das minhas perguntas sobre o que realmente importava na vida. Durante a infância, somos ensinados a nos comportar, mas muito raramente nos é dito sobre o propósito mais profundo de Nós vamos da inocência e maravilha da infância para a confusão da adolescência, e isso muitas vezes acaba em desilusão na idade adulta.
Em The Logical Song, Hodgson fez uma crítica condenatória ao sistema educacional. Foi um assunto que ele havia abordado antes na School , uma canção do filme de 1974 do Supertramp, Crime of the Century , um álbum de rock progressivo. Mas, como diz Hodgson, The Logical Song foi “muito autobiográfico”. Sua narrativa em primeira pessoa fez referência específica a seus anos no internato como um garoto “tímido e sensível”, profundamente afetado pelo divórcio de seus pais quando ele tinha 12 anos:”Eles me mandaram embora para me ensinar como ser sensata, lógica, responsável, prática / E eles me mostraram um mundo onde eu poderia ser tão confiável, clínico, intelectual, cínico …”

Fonte: http://www.rogerhodgson.com/documents/classicrockmagFeb2016.html

Vamos matar saudades da música?

The Logical Song
When I was young
It seemed that life was so wonderful
A miracle
Oh, it was beautiful, magical

And all the birds in the trees
Well they’d be singing so happily
Oh, joyfully
Oh, playfully, watching me

But then they sent me away
To teach me how to be sensible
Logical
Oh responsible, practical

And they showed me a world
Where I could be so dependable
Oh, clinical
Oh, intellectual, cynical

There are times when all the world’s asleep
The questions run too deep
For such a simple man
Won’t you, please, please, tell me what we’ve learned?
I know it sounds absurd
But, please, tell me who I am

Now watch what you say
Or they’ll be calling you a radical
A liberal
Oh fanatical, criminal

Oh, won’t you sign up your name?
We’d like to feel you’re acceptable
Respectable
Oh presentable, a vegetable

At night when all the world’s asleep
The questions run so deep
For such a simple man
Won’t you please (won’t you tell me?)
Please tell me what we’ve learned? (can you hear me?)
I know it sounds absurd
But please tell me who I am

Who I am
Who I am
Who I am

(‘Cause I’m feeling so illogical
D-d-digital
One, two, three, four, five
Oh oh oh oh
Unbelievable
B-b-bloody marvelous)

Quando eu era jovem
Parecia que a vida era maravilhosa
Um milagre
Ah era tão bonita, mágica

E todos os pássaros nas árvores
Cantavam tão felizes
Ah, alegres
Brincalhões, eles me observavam

Mas depois eles me mandaram para longe
Para me ensinarem a ser sensato
Lógico
Ah responsável, prático

E me mostraram um mundo
Onde eu poderia ser muito confiável
Ah, clínico
Ah, intelectual, cínico

Há momentos quando todo o mundo dorme
Em que os questionamentos são tão grandes
Para um homem tão simples
Você não vai, por favor, por favor, me dizer o que aprendemos?
Eu sei que parece absurdo
Mas por favor diga-me quem eu sou

Agora cuidado com o que você diz
Ou eles vão te chamar de radical
Um liberal
Ah, fanático, criminoso

Ah, por que você não assina o seu nome?
Gostaríamos de ver que você é aceitável
Respeitável
Ah, apresentável, um vegetal

Durante a noite quando todo o mundo dorme
Em que os questionamentos são tão grandes
Para um homem tão simples
Por favor (você não me dirá?)
Por favor diga-me o que aprendemos (consegue me ouvir?)
Eu sei que parece absurdo
Mas por favor diga-me quem eu sou

Quem eu sou
Quem eu sou
Quem eu sou

(Pois me sinto tão ilógico
D-d-digital
Um, dois, três, quatro, cinco
Oh oh oh oh
Inacreditável
Incrivelmente maravilhoso)

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