Decidi reeditar este post porque se passaram 7 anos desde que publiquei a versão original. Há 7 anos atrás não se falava de inteligência artificial e ChatGPT. Portanto, começarei este artigo com uma definição de JORNALISMO com ajuda do ChatGPT 4.
O jornalismo é a prática de coletar, verificar, analisar e disseminar informações sobre eventos atuais, tendências e questões de interesse público. Ele desempenha um papel crucial na sociedade ao informar o público, promover a transparência e responsabilizar instituições e indivíduos.
A etimologia da palavra “jornalismo” vem do francês “journalisme”, que por sua vez deriva de “journal”, significando “diário” ou “periódico”. A raiz “journal” vem do latim “diurnalis”, que significa “diário” ou “pertencente ao dia”, referindo-se ao registro diário de eventos.
Tenho outro artigo sobre jornalismo “Peter Parker Blogueiro” no qual faço reflexões que a vida do Homem-Aranha seria bem diferente porque poderia ganhar dinheiro com as mídias sociais.
A motivação para atualizar este post é que conheci o Marcos Lafayette (@ozobix) no Festival do Japão Salvador e ele é um excelente origamista.
Um rapaz jovem com aquele brilho nos olhos para mudar o mundo e ele escolheu o jornalismo para cumprir esta meta.
Que este post ajude muitos outros “Marcos” no Brasil a perceberem que no mundo atual existem centenas de formas de mudar o mundo… Podemos até mudar o mundo através do ORIGAMI 😉
Post original – 19 de julho de 2017
A vida é feita de escolhas e achamos que nós fazemos as escolhas, mas grande parte delas são feitas para satisfazer as EXPECTATIVAS de outras pessoas. Quando era adolescente, fiz o curso de Eletrônica porque meu irmão mais velho estava fazendo e achei que seria legal. Na época de prestar vestibular, quando estava pesquisando sobre as profissões lembro que o JORNALISMO me chamou bastante atenção. Eu era tímido e achava muito legal a busca da VERDADE e a facilidade de COMUNICAÇÃO dos jornalistas.
Fiquei na dúvida entre jornalismo e engenharia elétrica, pois meu irmão mais velho também estava fazendo engenharia elétrica. Acabei optando por engenharia elétrica porque era uma profissão “mais promissora”. Em 1987, eu ainda morava em Salvador/BA e pretendia prestar vestibular apenas na Universidade Federal, pois tinha uma namorada e como bem conhecemos a paixão da adolescência não queria morar longe. Porém, a vida sempre nos dá “empurrões” e o namoro terminou em Setembro/1987. Soube que a Unicamp estava realizando seu primeiro vestibular nacional e decidi prestar vestibular para Unicamp. Nunca estudei tanto na vida, pois em 4 meses não fui a praia uma vez sequer (lembre-se que eu morava em Salvador). Lembro até hoje do dia que saiu o resultado e fui comprar o jornal “A Folha de São Paulo” na banca. Para os mais jovens, em 1987 não existia internet 😉
Ver meu nome na lista de aprovados da Unicamp foi um dos momentos mais felizes da minha vida. Adorei morar em Campinas e vivenciar a vida em um campus universitário, principalmente a Unicamp, pois podemos conhecer pessoas de todo Brasil e alunos de outros países. A ironia é que no final da faculdade já sabia que não estava no curso certo e não segui a carreira de engenheiro eletrônico. A vida me levou para a carreira do Marketing Digital que durou quase 20 anos e, nos últimos anos, decidi seguir o FLUXO para descobrir o que REALMENTE AMO FAZER.
Com 48 anos e pai de 2 filhos não é fácil abandonar uma carreira que já estamos “acostumados”. Me tornei palestrante da área de educação e me envolvi completamente com educação MAKER e Programação/Robótica para crianças. Quem me acompanha sabe que em 2015 fui o vencedor do evento Edu4.me que era um hackaton de educação. Meu projeto foi a Konfide Geeks – Escola online de programação e robótica.
Alma de Jornalista e Educador
No livro “A Era da Curadoria”, Mario Sergio Cortella e Gilberto Dimenstein promovem um debate muito interessante sobre EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO. Cortella – um dos maiores educadores do Brasil – e Dimenstein – um dos jornalistas mais influentes do Brasil – se unem para criar um termo EDUCOMUNICAÇÃO.
Dimenstein explica que o JORNALISTA precisa procurar a verdade não importa a quem vai doer e acaba buscando o PIOR nas pessoas. Cortella explica que o EDUCADOR busca o MELHOR da pessoas e, a partir disso, criar possibilidades e trazer a esperanças de MUDANÇAS.
Em um mundo tão repleto de informações, a CURADORIA – O que importa é saber o que importa – se torna essencial para as pessoas saberem o “caminho das pedras”.
“O acesso cada vez maior à tecnologia permite hoje que informações de toda sorte cheguem até nós das mais diferentes formas. Num momento em que todos podemos ser ao mesmo tempo, leitores e autores, surge a necessidade de saber selecionar, no meio do caos, aquilo que, de fato, tem relevância e credibilidade. Afinal, em que prestar atenção? O que realmente importa?
levam a debate neste livro a ideia de curadoria do conhecimento. Em bate-papo instigante, eles apresentam esse novo conceito e iluminam vários aspectos de nossa cidadania. Pois, como apontam aqui, a formação continuada para a prática da curadoria, isto é, da socialização e mediação dos saberes, torna-se fundamental nesta nova era, seja nas escolas, seja nas empresas ou nos meios de comunicação, como forma de empoderamento do indivíduo.”
Alma de Jornalista e Videomaker
Descobri que tenho ALMA DE JORNALISTA, pois já escrevi mais de 500 artigos/posts e tenho mais de 1 mil vídeos publicados no Youtube. Antigamente, para ser jornalista você precisava se vincular a uma empresa de mídia. Atualmente, qualquer pessoa tem o potencial de ser um canal de comunicação através de blogs, redes sociais e Youtube.
A BUSCA DA VERDADE me fez escrever um artigo no Linkedin sobre o episódio da Bel Pesce que resultou em uma avalance de críticas – muitas exageradas – na internet.
Uma crítica ao jornalismo focado na massa é a falta da busca da verdade por trás dos fatos e das reflexões sobre o que motiva as pessoas a tomarem determinadas atitudes.
Tenho dado grande foco como VIDEOMAKER e YOUTUBER, pois os VÍDEOS são ESSENCIAIS para qualquer profissional, principalmente de comunicação. Inscrevam-se no meu canal.
Educação Maker e Programação para crianças – Konfide Geeks e Techcamps
Algumas das minhas principais competências são apresentações e palestras. Em 2015, o projeto Konfide Geeks – escola online de programação e robótica – ficou em primeiro lugar na competição Edu4.me de projetos inovadores em educação.
Sem dúvida, foi um dos MOMENTOS MAIS FELIZES da minha vida. Diria que foi mais FELIZ do que quando passei na Unicamp.
Com certeza, a competência de COMUNICAÇÃO foi fundamental para a Konfide Geeks ser escolhida como a melhor ideia do evento.
Entrei no time da Techcamps como professor, responsável pelo conteúdo de cursos e videomaker. As fotos abaixo são do dia de organização antes do início da temporada de Julho/2017. Leiam meu post “Fazer o que se AMA é o melhor caminho para FELICIDADE“.
Sobre as ESCOLHAS, lembro do livro Fernão Capelo Gaivota e hoje percebo como vivemos em um mundo que nos leva a deixar o que GOSTAMOS de lado para procurar o que “TEM MAIS FUTURO”. Com isso, nossos TALENTOS ficam ocultos. Na história, Fernão Capelo Gaivota, tem a intuição que a vida é muito mais do que sobrevivência e busca a todo custo fazer o que AMA que é VOAR.
“Escolheremos o nosso próximo mundo através daquilo que aprendermos neste. Não aprender nada significa que o próximo mundo será igual a este, com as mesmas limitações e pesos de chumbo a vencer.” Richar Bach – Fernão Capelo Gaivota
Creio que a escolha MAIS IMPORTANTE que temos é ter a CORAGEM de buscar com toda nossa energia O QUE AMAMOS, pois isso vai nos levar a descobrir os nossos TALENTOS.
Referências:
https://www.linkedin.com/pulse/carta-%C3%A0-bel-pesce-de-um-brasileiro-palestrante-e-netweaver
https://www.linkedin.com/pulse/carta-%C3%A0-bel-pesce-de-um-brasileiro-palestrante-e-netweaver