O Brasil teve o privilégio de sediar em um período de 2 anos, os dois maiores eventos esportivos do mundo: A Copa do Mundo e as Olimpíadas. A Copa do Mundo foi um fiasco, pois a derrota de 7 a 1 mostrou o resultado da mania de achar que o Brasil é o país do futebol e que o resultado viria do “talento” dos jogadores.
Há algum tempo, parei de acompanhar o futebol, pois percebi que não vale a pena alimentar essa indústria que não ajuda nosso país a realmente caminhar na direção de ser uma grande nação. Não sou contra o esporte “futebol”, sou contra a indústria do futebol e o excesso de atenção da mídia.
Temos histórias incríveis de grandes atletas brasileiros como a Maurren Maggi que precisa recorrer a campanhas de crowdfunding para financiar seus treinos.
A parte que mais me emocionei na abertura das Olimpíadas do Rio 2016 foi a premiação de Kipchoge Keino – atleta do Kênia – que foi o primeiro atleta a receber o Laurel Olímpico que é uma homenagem a grandes atletas por sua contribuição que vai além do esporte.
Kipchoge Keino foi o primeiro atleta do Kênia a ganhar a medalha de ouro e, depois de aposentado em 1973, ele abriu um orfanato que abriga mais de 100 crianças. Posteriormente, ele ampliou o trabalho e abriu uma escola primária e secundária.
“Educação é uma arma que não causa nenhuma destruição, ao contrário, ela cria paz.” Kipchoge Keino
Vejam sua história no vídeo oficial do Comitê Olímpico.
Não nego que no futebol, temos grandes exemplos como a Fundação Cafu e a Fundação Gol de Letra – fundada por Raí e Leonardo. Porém, o volume de dinheiro ($$$$) que o futebol atrai é GIGANTE quando comparado com os outros esportes.
Escrevi um post comparando o Futebol, UFC, BBB e Carnaval com a antiga política do Pão e Circo na Roma Antiga cujo objetivo era distrair a população dos problemas do governo.
Além disso, o futebol estimula a COMPETIÇÃO em ser o melhor. Meu filho fez 3 meses de escola de futebol e, como ele não é tão competitivo, era muito chato ver que havia um privilégio para os “craques” e a maioria dos outros alunos era coadjuvante. Mudamos para o tênis de mesa e ele se encontrou. Além disso, o companheirismo da turma da Ateme é excelente.
Histórias Inspiradoras
Vejam a colagem que fiz a partir da busca “Atletas Brasileiros” no Google Imagens. Acredito que investir em mais esportes é muito melhor para o Brasil, pois podemos criar mais histórias inspiradoras.
A história do Serginho do vôlei é incrível e mostra como as Olimpíadas podem inspirar jovens e mudar destinos.
Olimpíadas Rio 2016
Hoje de manhã, assisti na SporTV e a apresentadora propôs a pergunta “Se você tivesse que escolher uma pessoa para seu time, quem seria? Marta ou Neymar?” e sugeriu as hashtags #teammarta ou #teamneymar.
Meu voto é #teammarta
Meu desejo é que grandes atletas como ela, possam escolher atuar no Brasil e não precisar morar na Suécia para ser reconhecida.
A melhor homenagem que podemos prestar a ela é conhecer e compartilhar sua história.
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