“A história é escrita pelos vencedores.” George Orwell
Nos últimos tempos, tenho me aprofundado na rica cultura indígena do Brasil, buscando entender e valorizar suas práticas ancestrais. Uma parte significativa dessa jornada tem sido minha experiência com a ayahuasca, uma bebida sagrada da medicina da floresta. Consagrada há milhares de anos pelos povos indígenas, a ayahuasca tem me proporcionado momentos de profunda introspecção e conexão espiritual.
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Recentemente, tive a oportunidade de participar de uma vivência com Ubiraci Pataxó, um momento que realmente transformou minha percepção. Em menos de uma hora, Ubiraci conduziu uma dinâmica de abraço com os olhos fechados, uma experiência incrivelmente poderosa e profunda. Foi um exercício de confiança e entrega que me ajudou a sentir a energia e a presença do outro de uma maneira completamente nova. Essa prática simples, mas significativa, me ensinou sobre a importância do toque e da conexão humana, elementos centrais na cultura indígena.
Essas experiências têm me mostrado o quanto ainda temos a aprender com os povos indígenas e a importância de resgatar e valorizar suas histórias, culturas e medicinas. É um chamado à humildade e ao reconhecimento de que há um vasto conhecimento ancestral que pode enriquecer nossas vidas de maneiras que a “civilização” ocidental muitas vezes ignora.
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